22 junho 2011

O homem e a Natureza

     Eu fiz esse texto quando tinha uns 13 anos. Foi uma redação pra escola. Eu achei interessante postá-lo aqui devido a ingratidão que nós temos vivenciado. A forma cruel com que os homens vem tratando a tão bela criação de Deus. Se nós não acordarmos para isso e mudarmos o rumo das coisas, consequências inimagináveis poderão vir sobre nós! É um texto bastante infantil (como eu disse, 13 anos) mas até que é bonitinho!


O homem e a Natureza

     Já eram quase dez horas quando a avó de Júlia entrou na sala dizendo: -Vamos minha netinha, já é hora de dormir.

     -Ah vovó... eu não quero ir agora.

     -Nem mesmo se eu te contasse uma história?

     -Tudo bem, mas tem que ser uma ótima história.

    - Era uma vez, uma moça chamada Natureza. Ela era linda e cheia de encantos, mas era apaixonada por um rapaz chamado Homem. Natureza vivia dando presentes maravilhosos como prova de seu amor ao jovem, só que ele nem se importava, e mesmo sabendo que a fazia sofrer, ainda assim se aproveitava de sua bondade.

     Vovó deu uma pausa para causar a emoção desejada, e prosseguiu.

    - Até que um dia Homem notou que a Natureza não era mais a mesma, estava sempre com raiva, e agia de forma a prejudicar a vida dele. Muito arrependido com o que fez, tentou pedir desculpas, mas já era tarde. E desde então, o mundo ficou mais triste...

     - Puxa vovó, essa história não tem final feliz?

    - Bom meu amor, na verdade, esse final ainda não aconteceu. Só que é isso que vai acontecer se nós , seres humanos, continuarmos maltratando nossos animais, poluindo os rios, destruindo florestas. É isso que vai acontecer se nós continuarmos mudando a criação de Deus.

     A netinha, com os olhos cheios de lágrimas, disse:

     - Vovó, eu prometo que nunca mais vou arrancar as flores do seu jardim.

    As duas riram, e prometeram recontar aquela história a todos que conhecessem, na esperança de que as pessoas se conscientizassem e o mundo ficasse bem melhor.

    E viu Deus tudo quanto tinha feito, e viu que era muito bom. Porque o homem não consegue ver a mesma coisa?

LIMA, H.

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